Não me interessa quanto pensamento há de me vir. Quero-os todos, sem receio. Que escorra sobre mim toda a sua fluidez de espírito. Toda a sua candura, por não haver reflexão que a traduza. Quero assim, sem nexos e sem a mínima concordância verbática.
Boia-se-me a superfície do que não controlo e nem haverá de ter controle. Os meus passos são soltos e o que te falo tem qualquer coisa que não sei explicar, mas, que existe e que faz de mim algo ainda transcendente. É alguma coisa entre o nada e o quase-nada. É aquele instante que está e de repente, haverá partido sem motivos ou explicações. O que estou dizendo? o que quero dizer com essas palavras absurdas? Eu é que não me meto a entender....estou oco de qualquer entender...
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