O que me despertou hoje? Não foi o rádio-relógio que gritava sufocadamente aos meus ouvidos, nem mesmo a falta de sono. O horror de estar vivo conscientemente saiu dos lençóis comigo. Uma opressão ufanista oriunda de algum lugar obscuro e obsceno em mim, uma putrefação de tudo que está vivo.
Fico com a sensação que tudo está perdido e o que for achado, não terá sentido aparente. Estou como um câncer perdido num corpo já morto e não encontra sobrevida aparente. Sou o horror diante de meu espelho selvagem, que me satiriza do meu ego frágil.
Não que eu ache esse sentimento bom, mas tem alguma coisa salúbre nisso tudo, é um tipo de introspecção vital que sei, no fim das cinzas renascerá uma nova fênix. Sairei fortalecido dessa chama que me consome.
sábado, 28 de janeiro de 2012
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